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Ana Calhau
Escrito por:

Ana Calhau Interna de Formação Específica de Ginecologia-Obstetrícia; Colaboradora do Banco do Bebé.

Ecografias da gravidez

A ecografia obstétrica é um dos exames de maior importância na Obstetrícia, sendo a sua informação clínica essencial para orientar o seguimento da gravidez. É também, na grande maioria das ocasiões, um momento de grande alegria para a grávida e para o casal, por se sentirem mais próximos do seu bebé e por poderem acompanhar o seu crescimento e evolução.

Toda a mulher grávida em Portugal deve realizar, no mínimo, três ecografias ao longo dos três trimestres de gestação, em períodos bem definidos.

É frequente realizar-se, para além das três ecografias essenciais, uma ecografia no início da gravidez, que certifica que a gestação está a evoluir dentro do útero e outra no final do terceiro trimestre, para avaliar o bem-estar fetal.

Enquanto grávida, certifique-se de que as suas ecografias estão agendadas e são realizadas nos períodos correctos.

Na ecografia de primeiro trimestre, entre as 11 e as 13 semanas + 6 dias (tempo determinado através da data da última menstruação), será datado correctamente o feto, através da medição do seu comprimento. A data provável de parto, que corresponde à data em que o seu bebé completará as 40 semanas, será estimada neste momento e, assim, saberá ao certo de quanto tempo está grávida no dia em que faz a ecografia.

Para além disto, esta ecografia tem também como objectivo a avaliação inicial da viabilidade da gravidez e da formação fetal correcta e a pesquisa de sinais compatíveis com doenças dos cromossomas (aneuploidias), sendo a Trissomia 21 a mais conhecida. Os dados obtidos na ecografia poderão, depois, ser combinados com a sua idade e com outros marcadores sanguíneos para calcular o risco de Trissomia 21 ou outras aneuploidias, no Rastreio Bioquímico de 1º trimestre.

No caso de se tratar de uma gravidez com mais do que um feto, será também nesta altura que o médico irá determinar se se tratam de gémeos falsos ou verdadeiros, através do estudo da corionicidade (presença de uma placenta partilhada ou uma placenta para cada gémeo).

No segundo trimestre, entre as 20 e as 22 semanas + 6 dias, deverá realizar nova ecografia, que tem como principal objectivo a avaliação da anatomia do bebé, órgão a órgão, e a identificação precoce de possíveis malformações.

É também nesta altura que se consegue dizer, com mais certeza, se se trata de um menino ou de uma menina e estimar o seu peso actual.

A avaliação da localização e características da placenta, do volume de líquido amniótico e a medição do colo do útero são de igual importância na ecografia do segundo trimestre.

A ecografia de terceiro trimestre, entre as 30 e as 32 semanas + 6 dias, procura detectar malformações tardias e avaliar o desenvolvimento do feto, estimando o seu peso e a sua evolução desde a ecografia anterior. Nesta fase, são de extrema importância a avaliação do volume de líquido amniótico e do fluxo sanguíneo no cordão umbilical, como sinais de bem-estar fetal.

No decorrer do terceiro trimestre, é comum (mas não obrigatório) a realização de nova avaliação por ecografia, comumente chamada de Perfil Biofísico, em que são avaliados vários sinais de bem-estar fetal: volume de líquido amniótico, presença de movimentos fetais (movimentos de rotação do tronco, abrir e fechar as mãos, movimentos respiratórios, entre outros) e avaliação do fluxo sanguíneo numa das artérias do cordão umbilical. Nesta fase, a estimativa de peso já não é tão precisa como no início do terceiro trimestre, mas é muito importante na avaliação do crescimento correcto do bebé no final da gravidez.

A ecografia em 3D ou 4D (vídeo) permite aos pais visualizar de forma mais real os traços do seu futuro bebé, através da obtenção de imagens da face, no entanto, depende da posição do bebé dentro do útero e é dificultada pela presença de estruturas fetais ou de cordão umbilical entre a face e a parede uterina.

Apesar de ser uma área da ecografia em crescimento, nomeadamente na avaliação das estruturas do sistema nervoso, ainda são meios de obtenção de imagem que não dão muitas informações clínicas relevantes.

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